PRÊMIO VIVALEITURA

DADOS SOBRE A MINHA PARTICIPAÇÃO NO PRÊMIO VIVALEITURA

OBJETIVO: Estimular a criatividade e reflexão nos estudantes de ensino fundamental através da leitura de crônicas e poesias de minha autoria utilizando-se ferramentas lúdicas de sensibilização e exercício intelectual.

JUSTIFICATIVA: O projeto incentiva a boa qualidade de relacionamento e comunicação, a prática da leitura e interpretação de textos, evidencia os diversos registros e usos da língua portuguesa, promove a autoestima e interação social, além de aguçar o intelecto e senso crítico dos alunos adolescentes.

 METOLOGIA: Distribuição de livros nas escolas beneficiadas com o projeto; minha visita aos alunos para realização de atividades de interação e interpretação de textos e entrega dos certificados de participação

 EXPERIÊNCIAS: De 2000 a 2009 – oficializado e documentado (relação do agendamento cultural neste site)

PRÊMIO VIVALEITURA

Parágrafo único: A execução e o patrocínio do Prêmio VIVALEITURA contam com a cooperação da Fundação Santillana e com o apoio de outras instituições e entidades educacionais.

Art. 2º O Prêmio VIVALEITURA tem por objetivo estimular e fomentar a leitura, seu papel na educação e reconhecer boas práticas de leitura. O Prêmio VIVALEITURA faz parte do Plano Nacional do Livro e da Leitura (PNLL).

Art. 3º O Prêmio VIVALEITURA tem caráter exclusivamente cultural, sem nenhuma modalidade de sorteio ou pagamento pelos concorrentes, tampouco é vinculado à aquisição ou ao uso de quaisquer bem, direito ou serviço.

Art. 4º O Prêmio VIVALEITURA é de abrangência nacional.

 Art. 5º O Prêmio VIVALEITURA é dividido em três categorias, contando ainda com menção honrosa na categoria “Sociedade”

 Informações podem ser obtidas pelo telefone 0800-7700987. As ligações são gratuitas.  

Visita com os alunos ao Sítio “Çarakura”

Em 05/nov/09 – turma de estudantes de 5ª série

 

Minutos antes da partida as professoras receberam as últimas autorizações dos pais ou responsáveis pelos alunos interessados em conhecer o sítio. No ônibus, Ana Márcia fez a chamada. Houve atraso por causa de uma barreira que estavam arrumando além de um pequeno acidente.

 

Quando estávamos quase chegando no interior do sítio alguns alunos abriram a janela para retirarem folhas das árvores dos galhos que arranhavam o teto do ônibus. Na entrada do sítio, um casal amável, Nei e Andréia, nos aguardava pacientemente depois de uma longa espera. Apresentaram o local e se dispuseram explicar cada parte daquela exuberante beleza natural que vinha pela frente.

 

Entrando na trilha da floresta notamos que os cachorros, ganso, galinhas com seus pintinhos, gatos e outros, iam se juntando a nós. Formamos uma roda e nela a Andréia falou sobre os bichos do sítio e da natureza em geral, enquanto o Nei apresentou as árvores (incluindo as frutíferas, alí plantadas por eles), suas utilidades e características. Nesta hora, os bichinhos que nos seguiam fizeram parte do elo da roda, cada qual com o seu jeitão diferente de ser (rs). De vez em quando um boi mugia como se fosse um fundo musical às explicações do casal.

 

Continuamos nossa trilha até o banheiro natural. Aprendemos como fazer o adubo utilizando as fezes, a importância da urina que serve para revitalizar a polpa das árvores e que tem a mesma composição química do petróleo, em seu principal componente (sendo que o petróleo é vendido e a urina não). Os banheiros naturais (externo e interno) que não precisam de tecnologia.

  

Conhecemos um jardim localizado no teto de uma área que serve para refrigerar ou aquecer o ambiente da parte inferior. Vimos a estrutura de um filtro natural para purificação da água, em formato espiral, com desnivelações na base e recheado de folhas secas, pedras e plantas que se nutrem dos dejetos e de elementos químicos do sabão. Aprendemos aproveitar garrafas coloridas de vidro para decorar paredes rústicas compostas de água, barro, cinzas e areia.

 

Depois disto o casal nos conduziu ao interior de sua casa que parecia a casa da “Branca de Neve e o seu Príncipe Encantado”. Os dois explicaram que as estruturas de madeira em suas variadas cores (preta, branca, vermelha) tem características apropriadas para suportar o peso da casa. Parte daquelas madeiras foram utilizadas para a confecção das cadeiras, prateleiras, instrumentos musicais, etc. Ficou demonstrado que utilizaram um pouquinho de cada um dos referidos materiais para construírem suas casa, incluindo o barro, areia e outros.

 

Na sala, entramos sem sapatos. Recebemos explicações sobre os instrumentos feitos de bambú. Exibiram um instrumento de madeira oca onde as formigas costumavam se instalar e, por causa de suas picadas, o caule ficou inchado. Quando o caule adquire uma forma abaulada ele é preparado com furinhos organizados em forma de espiral e retirados os espinhos para que então se transforme num instrumento de sopro que produz um forte e vibrante som. Ainda neste ambiente, diante dos instrumentos curiosos (muito utilizados por índios), participamos de um conto sobre a importância de se preservar os animais e aprender a conviver com eles como se fossem nossos amigos.

 

Lá fora a turma de alunos foi separada em dois grupos. Um grupo ficou destinado a aprender atividades de artesanato com argila e o outro grupo, a escalar uma “exuberante” parede paronâmnica colorida tecnicamente instalada para esta finalidade. Na separação das tarefas escolheram alguns alunos para também prepararem a massa de macarrão integral para o nosso almoço.

 

Após a oração espontânea de agradecimento degustamos o almoço e, com muita “dor no coração”, tivemos que partir.

Obrigada pela inesquecível acolhida de todos vocês e da natureza Eliana Pontes.

 

CURIOSIDADES SOBRE O NOME SARACURA 

 

Quem é SARACURA?

Ave semi-aquática pequena, de plumagem preto-acastanhada e branca. Vive nos pântanos e matas que circundam a água parada. Suas pernas compridas permitem-lhe andar com facilidade entre as plantas aquáticas. Quando ameaçada, não consegue subir mais que uns poucos metros da superfície da água ou do chão.

 

A saracura alimenta-se de insetos, moluscos e peixes, além de raízes e brotos de plantas aquáticas. Os ovos são amarelados ou esverdeados, com manchas castanho-avermelhadas e seu ninho é bem escondido. A saracura pertence a uma família que inclui aproximadamente 30 espécies, espalhadas pelo mundo todo.

 

Características:
Comprimento: cerca de 25 cm
bico: vermelho
Fêmea: é menor que o macho
Ovos: 9 a 10 de cada vez
 
Retirado do site: Vida Animal – ache tudo e região
http://www.achetudoeregiao.com.br/animais/saracura.htm

 

PONTO DE PARTIDA PARA O SÍTIO ÇARAKURA…

Eu, ao lado da lista de presença

 

 

Muita energia positiva nesta hora

 

 

A gentileza e explicações de quem nos recebeu

 

 

Na trilha da natureza

 

 

Em frente da casa dos proprietários do sítio

 

 

Na roda das explicações ecológicas

 

 

 

Falando sobre as árvores do sítio

 

 

Um lago tranquilo

 

 

Filtro natural de água

 

 

Explicações sobre o banheiro natural

 

 “jardim suspenso” e refrigeração natural

 

Decoração da parede com garrafas

 

 

Cenas do interior e exterior da casa dos anfitriões

 

 

Café dos meus sonhos…

 

 

Hora do conto

 

 

Apresentação dos instrumentos musicais de origem indígena

 

 

Artesanato

 

 

Escalada

 

 

aprendendo fazer massa de macarrão integral

 

 

Passeando em volta do lago

 

 

Banda “experimental” de som acústico

 

 

Os bambús de braços abertos

 

 

De onde vem o mugido?

 

 

 

Até a próxima!

 

Pesquisando sobre a história do Sítio Çarakura, encontrei informações interessantes.

Um abraço, Eliana Pontes

 

Arquivo do assunto ‘sítio çarakura’
domingo, 10 de maio de 2009

 

PAZ, AMOR E NATUREZA

 

Sítio Çarakura, distrito de Ratones, Florianópolis.

Há cerca de três décadas Nei, um jovem de dezoito anos, trocou sua moto por um sítio. Paulistano, pensou em ir para Boston estudar música, mas terminou comprando um sítio em Floripa e estudando agronomia. “Música tem que ser só por prazer, não para vender”, disse Nei.

 

O sítio era praticamente só pasto. Hoje a área é repleta de árvores, frutas, flores e animais, graças ao trabalho braçal e às técnicas de permacultura e agrofloresta. Além de Nei e sua esposa Andréia, vários amigos fazem parte da família Çarakura.

 

A arquiteta Sumara Lisboa é um deles, e ela foi a responsável pela organização de uma vivência ecológica no sítio, da qual tive o prazer de

participar.

 

Matéria da Jornalista Michele Torinelli

(Fonte: http://miradas.soylocoporti.org.br/2009/05/10/reduto-ecologico-em-risco-em-florianopolis/#comments)
 

Pesquisei na internet algumas reflexões por amor a natureza e o ambiente que precisamos para viver.

Confiram! Um abraço, Eliana Pontes

 

“Resgatar e amar um pedaço da Mãe Terra é muito mais profundo do que simplesmente criar sistemas para manter vivo o nosso corpo físico: é o resgate profundo da relação do homem com a Natureza, de substituir o tempo de relógio – nossa escravidão – por ritmos. Tempo de caju, tempo de manga…

 

O levantar e pôr do sol. A lua minguando e crescendo… E percebemos que, de fato, precisamos de MUITO POUCO para sentir a felicidade; que a integração com a beleza natural é uma fonte de satisfação mais profunda e serena do que grandes conquistas no mundo urbano…”  Marsha Hanzi (trecho do livro O Sítio Abundante)

 

“…Aprofunda-te na matéria! Abre os teus sensos! Tentas perceber as formas dadas pela própria natureza! E tu chegarás a criar laços mais íntimos com ela. Isto acarretará mais sensibilidade nos tratos, nas relações com nossos irmãos (seres vivos) no campo e na floresta, bem como nas relações entre os seres humanos…” Ernst Götsch (do livro “Homem e Natureza – Cultura na Agricultura”- Centro Sabiá – 1995)